quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

(des)Amor

E ainda existe,
há muito de você 
habitando.
Há tanto seu,
muito em mim.
Arrancar
Expulsando, retirar
acabar com tudo
a alegria, o amor
a (in)felicidade, o desejo
o querer
de você,
tê-lo,
presente
perto de mim.
Continuo aqui,
assim, a (sobre)viver.
sem você.
e com você,
dentro de mim.
E meu âmago
forte, firme,
(in)feliz
com seu afago.
um trago,
do vinho barato,
e num pressago
se enfraquece
por querer-te,
por amá-lo
e não conseguir.
Por tentar
não perdoá-lo.