E como que
num sopro de
(auto)respeito,
dignidade e,
amor(próprio)...
Fuzila,
mata,
arranca,
sufoca,
retira do peito
todo o sentir.
Cada gota,
qualquer resquício
do sentimento devotado.
Não há mais no peito
o amor devoto,
puro e
sincero,
outrora entregue com o anseio,
com a pressa,
de uma criança seduzida,
curiosa,
terna.
Há apenas
a marca deixada,
o vazio,
o frio,
como lembrete,
como lembrança.
Não mais sentir,
nem por este,
nem por outrem,
o querer,
o querer bem,
o dividir os sonhos,
os planos,
o peso,
a leveza,
a vida.
Reflete,
acalma,
acostuma,
(re)torna ao só.
É ela.
É ela e só.
A. Wesendonck